Cresce o número de brasileiros que recorrem ao “Dr. Google” – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

26% das pessoas que recorrem a esta ferramenta quando se deparam com algum problema de saúde

Embora não seja médico clínico geral, nem sequer licenciado em medicina, o “Dr. Google” é o primeiro a ser procurado por 26% dos brasileiros quando estão com algum problema de saúde. Além disso, o levantamento, feito pelo próprio Google, revelou que o Brasil é o País em que as pesquisas relacionadas com a saúde mais cresceram no mundo no último ano. Enquanto as pesquisas de saúde cresceram 17,3%, as de cuidado do cabelo, aumento de apenas 3%, por exemplo.

O médico do Sistema de Saúde Hapvida, João Rodolfo Cavalcanti Andrade de Araújo, é um alerta sobre essa prática: com a mesma rapidez com que o “Dr. Google” responde às perguntas, pode colocar em risco a saúde dos pacientes em situação de risco.

“É muito comum que os médicos prescrevem medicamentos, por exemplo, para pacientes com diabetes. Na consulta, além da medicação, discutem a questão da alimentação, a atividade física e fazer todo o acompanhamento cuidadoso com base na vida daquele paciente. Aqui vem uma vizinha e diz que levou um determinado medicamento que viu na internet e ficou curado do diabetes, influenciando o que estava acompanhado. Isto é grave, já que pode acelerar ainda mais o processo de avanço da doença, além de poder gerar um processo alérgico, por exemplo, levando-o à morte”, alerta o médico.

Para o Dr. Araújo, a internet é uma ferramenta valiosa, desde que seja usada com critério. De acordo com o especialista, a falta de experiência das pessoas com temas relacionados à saúde pode levá-los a pensar que têm uma doença grave, quando o problema não passa de uma virose. Ou também pode acontecer o contrário. “A pessoa à pesquisa de sintomas, e concluiu que não é nada sério, que um chá resolve, ignorando-se de algo que pode ser mais grave do que realmente parece”, completa.

Dr. Google traz riscos da automedicação

O médico da Hapvida lembre-se, além disso, que a automedicação é um dos maiores perigos para quem recorre ao “Dr. Google” quando está doente. “Muitas pessoas se deixam levar pelas soluções distribuídos na internet para poupar ou porque acreditam que o procedimento é fácil. Mas não sabem tratar as complicações. Por isso, mais uma vez, olá, para que busquem um profissional médico e evitar a automedicação, que pode levar à morte”, destacou.

O médico aponta, além disso, que muitas pessoas não têm a capacidade para interpretar as informações que estão na internet. Por isso, o especialista aconselha a procurar sempre a ajuda de um profissional. “Nos demos conta de que muitos pacientes vêm com uma carga de informações que não tinham antes. O médico é o profissional habilitado que sabe filtrar, por meio de estudo, livros, artigos científicos e, portanto, tem o saber sobre os melhores caminhos a seguir no diagnóstico e tratamento das doenças de cada paciente. É muito arriscado fazer as interpretações e conclusões leigas”, afirmou.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shutterstock

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Fonte: guiadafarmacia.com.br/brasileiros-voltam-ao-dr-google

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