A biofarmacêutica Biomm obteve no terceiro trimestre de 2018 uma perda líquida de R$ 10 milhões, um aumento de 5% em relação à perda de R$ 9,4 milhões registrada no mesmo período de 2017. A empresa, que havia divulgado os resultados de sexta-feira (9), reapresentou os resultados desta segunda-feira (12), depois de fazer alterações nos dados sobre a composição do capital social. O resultado foi prejudicado pela despesa operacional de r$ 8,7 milhões, que cresceu 14%, e superou a receita da companhia, que totalizaram R$ 753 mil, alta de 16,3 vezes ante os R$ 46 mil no terceiro trimestre de 2017. A despesa financeira líquida da Biomm recuou 37%, a R$ 1,2 milhão, com o avanço de 27% da receita financeira, que somou R$ 4,5 milhões. A companhia está em fase pré-operacional e terminou de construir uma fábrica na cidade de Nova Lima, em Minas Gerais.
O local será destinado à produção e comercialização de insulina e proteínas terapêuticas por engenharia genética (biofármacos). O início das operações, ainda depende da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o cadastro dos produtos desejados. Quinta-feira (8), Biomm informou que a câmara municipal rejeitou o pedido para o registro de InsuBIOMM Insulina Humana Recombinante PILAR e R. Por outro lado, em julho, a Anvisa aceitou a solicitação de registro do Glargilin, nome comercial para o biossimilar da insulina glargina, e a empresa iniciou o processo de aprovação do preço do produto, juntamente com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A Biomm também conseguiu a aprovação, pela Anvisa, a solicitação de registro do aparelho inalador de Afrezza, em abril, faltando a aprovação da cápsula que contém a insulina utilizada no aparelho.
Fonte: Valor Econômico
Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2018/11/13/biofarmaceutica-biomm-vê-dano-aumento-no-trimestre