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Castello Branco, toma posse na presidência da Petrobras e critica monopólios: ‘Inaceitáveis’

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Fonte: G1

O Presidente da Petrobras defende a concorrência no setor e uma menor interferência do governo

O novo presidente da Petrobras, Roberto castello Branco, criticou a existência de monopólios e defendeu menor interferência do Estado na economia, ao tomar posse, nesta quinta-feira (3), em uma cerimônia no Rio.

“Através de privilégios e monopólios, mudou-se para a renda do povo brasileiro para pequenos grupos de interesse. Privilégios e monopólios são inadmissíveis em uma sociedade livre”, disse. “Monopólios restringem a liberdade de escolha, e se impõem aos cidadãos a imposição ilegal e sem a aprovação do parlamento.”

Para Castello Branco, a forte presença do Estado na economia, por causa da pobreza no país: “Quanto maior é a interferência do Estado na economia, mais restrita é a liberdade, menor é o crescimento e maiores as oportunidades para a distribuição de favores. É a construção de uma fábrica de pobres”.

Ele também disse em seu alinhamento com o pensamento liberal do primeiro-ministro, Paulo Guedes, de quem é o próximo, e que o indicado para a presidência da estatal.

Castello Branco brincou dizendo ser integrante do grupo “Chicagos Olds”, em referência a outros nomes que, como ele, têm formação na Universidade de Chicago, no caso de Joaquim Levy (presidente do BNDES), Rubem Novaes (presidente do Banco do Brasil) e do próprio Guedes.

Depois de fazer parte da equipe de transição do governo Bolsonaro, Eduardo Branco, afirmou nesta quinta-feira que a eleição do novo presidente “é um marco histórico e uma oportunidade única para colocar o Brasil no caminho da prosperidade”.

“O populismo asfixiou o empreendedorismo e a renovação. Os investimentos e a produtividade foram reprimidos. Os gastos públicos se tornaram abundantes, como disse ontem o ministro Paulo Guedes. O crescimento econômico foi substituído por o redistributivismo perverso.”

Na cerimônia de posse, Eduardo Branco recebeu a insígnia de presidente da estatal das mãos da presidente interina e doretpra de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes.

Também participaram o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Décio Oddone, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.

Privatização

Em entrevista após a cerimônia de posse, Eduardo Branco se afastou de responder perguntas sobre a privatização dos ativos da Petrobras, mas disse que há estudos a respeito.

“Não posso adiantar nada, já que a Petrobras é uma companhia de capital aberto e seria leviano da minha parte falar de qualquer coisa sem estar apoiado. Vamos analisar os ativos para fazer o que é coerente com o desenvolvimento da empresa”, disse

O novo presidente da estatal, não quis comentar sobre a equipe de liderança que você vai escolher para a gestão da Petrobras. Não serviu nem mesmo o perfil que deseja registrado na diretoria e enfatizou que quer fazer da empresa uma “campeã”, reiterando ser amante da competição, e não do isolamento no mercado.

Política de preços

Castello Branco, afirmou que a atual política de preços da Petrobras será mantida.

“A Petrobras continuará o preço de paridade internacional, sem subsídios e sem exploração do poder de monopólio. Somos amantes da competição e nós gostamos da solidão dos mercados, teremos empresas, queremos competir”, disse.

De acordo com ele, sua gestão à frente da empresa, terá um prazo de cinco prioridades:

  • a gestão do portfólio; minimização dos custos de capital;
  • a busca de redução de custos;
  • meritocracia;
  • e segurança no trabalho e meio ambiente.

‘Nova etapa’

Em um discurso durante a cerimônia, o ministro de Minas e Energia, o almirante Bento Albuquerque Júnior, afirmou que o governo vai direcionar suas ações para uma nova fase de nossa indústria de petróleo e gás. Assegurou que a política de preços da Petrobras não sofra interferência da equipe econômica, mas defendeu que as mudanças devam ser empregados na empresa.

“Temos que romper com paradigmas ultrapassados e fornecer um novo tempo para o Brasil. Neste sentido, a revitalização de sectores estratégicos da economia torna-se um grande passo para construir um futuro promissor”.

Albuquerque adiantou que “as medidas que estão sendo estudadas para permitir a entrada de novos agentes no mercado de combustíveis e derivados”.

“Falamos de crise, falamos de arrumação da casa, mas agora falamos firme na superação da crise e de novos tempos para este virtuoso setor”, disse o ministro, antes de apresentar o plano de estudos do novo presidente da Petrobras.

Também presente, Décio Oddone, diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), comemorou a retomada do crescimento da companhia nas últimas gestões da empresa. “Voltamos a ter orgulho da Petrobras”, disse.

Oddone defendeu a política adotada pela empresa nos últimos anos, como a privilegiar os investimentos na exploração do pré-sal e estabelecer uma política de preços de paridade internacional.

“Temos pela frente um desafio na busca da transparência e da competitividade”, enfatizou.

Mais de refinaria no Rio

Já o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, defendeu a ampliação, por parte do estado, da capacidade de refinação do petróleo explorado pela Petrobras. Segundo ele, o assunto já foi discutido com a ANP.

“Temos espaço, estamos em condições, e isso traria milhares de milhões de reais em IVA para o estado”, disse.

Quem é o novo presidente da estatal

Castello Branco tem um pós-doutorado na Universidade de Chicago e tem ocupado cargos de direção em o Banco Central e a mineradora Vale. Passou pelo Conselho de Administração da Petrobras e é diretor do Centro de Estudos sobre Crescimento e Desenvolvimento Econômico da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Crítico da intervenção do Estado na economia, é defensor da privatização não apenas da Petrobras, mas de outras empresas estatais, de acordo com a BBC. O economista tornou-se membro do conselho de administração da Petrobras, em 2015, por indicação do ex-presidente do brasil, Dilma Rousseff (PT), mas não ficou muito tempo, saindo em 2016.

Atualmente, Eduardo Branco é diretor do Centro de Estudos sobre o Crescimento e o Desenvolvimento Econômico da FGV (Fundação Getulio Vargas), onde se doutorou. Seu pós-doutorado foi feito na Universidade de Chicago, nos estados UNIDOS, entre os anos de 1977 e 1978, com o apoio da bolsa de estudos do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). A universidade de Chicago é conhecida por ser o berço do neoliberalismo.

Castello Branco foi professor da FGV e depois presidente executivo do grupo Ibmec educacional (1981 e 1984). Ele e Paulo Guedes são amigos desde essa época. Depois disso, em 1985, Eduardo Branco trabalhou no Banco Central durante o governo de José Sarney. Foi diretor de várias instituições financeiras nos anos seguintes, até assumir o cargo de economista-chefe da Vale do Rio doce (atual Vale), em 1999, a empresa, onde permaneceu durante 15 anos.

Fonte: “>www.sindigas.org.br/novosite/?p=13688

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