Para 43% dos comerciantes, o período deve ser melhor em comparação com o ano de 2017
Apesar da lenta recuperação da economia ao longo de 2018, há uma percepção mais otimista em relação às vendas no fim de ano. Uma pesquisa feita com empresários do setor, em todas as capitais da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que quatro em cada dez (43%) dos comerciantes, as vendas no período devem ser melhores em comparação com o ano de 2017. Além destes, 32% dos empresários acreditam que as vendas se manterão no mesmo nível e apenas 9% esperam um desempenho pior — uma queda de 12 pontos percentuais em relação a 2017. O número dos que não souberam responder cresceu 15%.
Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, há claros sinais de recuperação na confiança do empresariado brasileiro, que já lidera as vendas no fim de ano bastante promissoras. “Tradicionalmente, o comércio registra um crescimento nas vendas neste período. Embora o cenário econômico ainda pouco aquecido, o Natal é a data mais importante para os setores de comércio e serviços, por esta razão, os empresários continuam animados”, analisa.
A pesquisa mostra, também, que pouco menos da metade (46%) dos entrevistados foram preparados ou tem a intenção de preparar a empresa para o Natal — um aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2017. Por outro lado, 44% afirmam não ter um plano especial para seu comércio no fim de ano. Entre os que se planejaram para o Natal e o Ano Novo, as principais estratégias mencionadas são a ampliação da ação (50%), a diversificação de produtos e serviços (34%) e o investimento na infra-estrutura da empresa (20%).
Novas contratações
Além de sondar as percepções do setor sobre as expectativas de vendas no fim de ano, a pesquisa também investigou a intenção de contratar mão-de-obra para as festas de Natal e Ano Novo. O levantamento mostra que a expectativa da reação da economia ainda não se reflete na criação de novos postos de trabalho no curto prazo. Apenas 20% dos comerciantes já foram contratados ou pode contratar mão de obra extra para reforçar o quadro de trabalhadores nesse período, sejam temporários, informais, efetivos ou de terceiros.
Em números absolutos, a previsão é de que, aproximadamente, o 35,1 mil postos de trabalho criados no período. Para 83% dos comerciantes que contrataram ou têm a intenção de contratar, o principal motivo é suprir a demanda aquecida no período de fim de ano. Os que não pretendem reforçar os computadores com os novos profissionais se somam 70% da amostra, dos quais 47% de justificar-se, não se dão conta de um aumento significativo no movimento que justifique contratar mais.
A pesquisa revela, além disso, ter experiência na área e ensino médio concluído geralmente são requisitos necessários. Metade (50%) dos comerciantes que planejam contratar demanda de profissionais com uma bagagem anterior, e apenas 8% exigem que o candidato tenha realizado algum curso de formação profissional. “Nesta época do ano, os varejistas costumam ter pouco tempo para treinar os novos contratados. Desta forma, muitas vezes optam por profissionais que já tenham um pouco de experiência”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
Este levantamento ouviu 605 empresários e gestores responsáveis pela contratação de mão-de-obra das empresas do comércio varejista, localizadas na capital e no interior do País. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais, para uma confiança de 95%.
Fonte: Guia da Farmácia
Foto: Shutterstock
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CDNL pesquisa spc brasil de vendas de fim de ano
Fonte: guiadafarmacia.com.br/varejo-projetam-alta-em-venda-no-fim-de-ano