Previsão de rombo fiscal volte com perspectiva de aumento de renda | Panorama Farmacêutico – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

O mercado cortou as expectativas para o défice do governo de R$ 132 milhões para R$ 126 bilhões, em 2018, e de R$ 115 bilhões para R$ 100 bilhões em 2019, e manteve as projeções para o gasto

As projeções para o déficit fiscal do governo federal caíram para os anos de 2018 e 2019. Isso aconteceu por uma perspectiva de um maior aumento da renda e a manutenção do nível de despesas

No entanto, os especialistas alertam que a frustração com o ritmo de recuperação da atividade e dos reajustes salariais aprovados este ano, para servidores, com destaque para os funcionários do poder Judiciário, possam prejudicar de uma trajetória de maior controle fiscal.

Para este ano, a previsão para o resultado primário das instituições financeiras entrevistadas pelo Ministério da Fazenda reduziu de um rombo de us$ 131 milhões de dólares para um resultado negativo de r$ 126 milhões. Já para o ano de 2019, com a perspectiva de défice baixou de us$ 115 milhões para R$ 110 bilhões, de acordo com o Prisma Fiscal.

A perspectiva de arrecadação de tributos para o ano de 2018 subiu de us$ 5 bilhões, de us$ 1,458 bilhão para us$ 1,463 trilhão em 2018. Já para o ano de 2019, espera-se R$ 8 milhões, frente a um aumento de r$ 1,561 bilhão para us$ 1,569 bilhão.

Já a receita líquida, que são os recursos que sobram depois das transferências da União para os estados e municípios, avançou R$ 7 bilhões para este ano (de R$ 1,226 bilhão para us$ 1,233 bilhão) e r$ 10 bilhões para 2019 (de R$ 1,312 bilhão para us$ 1,322 bilhão). Por outro lado, o gasto se manteve em us$ 1,360 milhões de dólares em 2018 e R$ 1,426 milhões de dólares em 2019.

Pressão na despesa

O professor de economia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), Mario Pascarelli, avalia que o reajuste de 16,38% para os servidores do poder Judiciário, que aumentou de R$ 33 mil a R$ 39 mil, o salário da categoria, preocupa e tende a pressionar os gastos federais, fazendo com que estes fiquem acima do que o mercado espera.

“Não se pode ser muito otimista com essas notícias. Os deputados e senadores também estão reivindicando aumentos salariais. Se isso acontecer, portanto, haverá um aumento de custos”, destaca o professor da FAAP.

“Além disso, há uma incerteza sobre o ritmo de crescimento da economia”, complementa Pascarelli, lembrar-se sobre as incertezas dos rumos da política econômica. O mercado projeta um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5% para o próximo ano.

O coordenador do curso de administração do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), Ricardo Balistiero, destaca-se que o Congresso e o Senado aprovaram a prorrogação dos incentivos fiscais para o Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Para os especialistas, essas medidas indicam a pressão de despesa.

“Portanto, não serve de muito para ter o aumento das receitas fiscais com a retomada da atividade econômica, se esta terá que ser cada vez mais comprometida com o aumento de custos que vem de elevados reajustes dos servidores, de benefícios fiscais”, comenta Balistiero.

De acordo com informações do Prisma Fiscal, a mediana das projeções dos analistas de mercados financeiros da dívida bruta do governo federal para o final deste ano foi elevada de 76,80% do PIB para 77,00% do PIB.

Já para o ano de 2019, a estimativa caiu de 78,50% do PIB para 78,34% do PIB.

Fonte: DCI

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2018/12/14/previsao-de-rombo-fiscal-recua-com-perspectiva-de-aumento-de-receitas

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