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“Eu não quero, nem posso, intervir na Petrobras”, diz Bolsonaro

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Fonte: Metrópole

Após reunião com os ministros de seu governo com o presidente da Petrobras, Roberto castello Branco, e com técnicos da estatal, nesta terça-feira (16/04/19), o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), disse, por meio do porta-voz, Otávio Rêgo Barros, que não tem a intenção de interferir na política de preços da empresa. “Não quero, nem posso, intervir na Petrobras”, disse o presidente, de acordo com o porta-voz.

Segundo o ministro de Infra-estrutura, Tarcísio Gomes, o motivo da reunião desta terça-feira foi apenas para “tirar a prática de preços para o presidente”. De acordo com o ministro de Economia, Paulo Guedes, o telefonema de Bolsonaro para Castello Branco, quando o chefe do Executivo pediu ao chefe de estado para suspender o aumento de 5,7% no preço do diesel, foi um “aparente incidente, sem a intenção de interferência nos preços da estatal”.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reforçou que o governo federal não vai intervir no preço dos combustíveis. “Quem vai decidir o aumento e o valor vai ser a Petrobras”, disse. Na ocasião, afirmou que Bolsonaro chamou o presidente da estatal para “pedir explicações” sobre a prática de preços da empresa.

“Ficou claro que, quando a Petrobras, que falou sobre o reajuste de 5,7%, o presidente pensou em uma dimensão política. A inflação do Brasil está em 3,75%, que sobe 5,7%?”, questionou Albuquerque. Guedes chamou a iniciativa de Bolsonaro de “natural”. “É natural que [Bolsonaro], peça explicações por uma coisa que pensa abusiva”, disse.

Guedes reforçou o argumento de Albuquerque ao comentar que Bolsonaro estava comemorando 100 dias de governo, quando recebeu a notícia do possível aumento. “O dia que eu completo 100 dias no governo, que quer jogar diesel na minha cerveja?”, brincou o ministro. “Se fosse para não tocar ou mover, teria conversado comigo”, disse o chefe da pasta da Economia.

Medidas para caminhoneiros
Questionado sobre as medidas anunciadas para os caminhoneiros autônomos, Guedes, garantiu que o diesel não estava entre as principais preocupações da categoria. “Os caminhoneiros tiveram de 13 razões para se preocupar. O diesel era apenas a 12ª. Uma das primeiras foi a segurança da vida”, acrescentou.

Já o porta-voz do Rêgo barros, quando provocado sobre as lutas passadas entre os antigos governos e a classe caminhoneira, afirmou que “quem não vê o passado, não vê o presente e não vê o futuro”.

Para ele, é importante entender as discussões que foram passados para saber como negociar com os caminhoneiros. Durante o encontro, os ministros concluíram que a Petrobras terá que ter uma política de preços “transparente”, mas não confirmaram se o ajuste mantém-se.

Além de Castello Branco, Bolsonaro, e os ministros de Minas e Energia e da Economia, estiveram presentes no encontro, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (TRABALHISTA); o chefe da Casa Civil da Presidência da República, Onyx Lorenzoni; o ministro de Infra-estrutura, Tarcísio Freitas; e o Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Décio Oddone,

 

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=14319

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