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Depois de veto do Cade, a Petrobrás recuperação oferta do Equipamento ao mercado

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Fonte: O ESTADO DE S. PAULO (SP)

A Empresa contratou um novo banco para voltar a vender o Equipamento, de acordo com três fontes a par do assunto. Desta vez, o espanhol Santander assumiu o mandato e os investidores vão começar a receber os materiais da campanha para a venda.

Oferecida ao mercado pela primeira vez no ano de 2016, como parte do plano de desinvestimento da Empresa, após as fortes perdas registradas pela petrolífera com a política energética adotada durante o governo de Dilma Rousseff, a divisão de um botijão de gás de cozinha atraiu vários interessados. Entre eles, o grupo Ultra (dono da Ultragaz), a Supergasbraz e a Copagaz, além da turca Aygas.

O martelo acaba de ser batido para o grupo Ultra, que ofereceu R$ 2,8 mil milhões pelo negócio, em novembro deste ano. No início de 2018, no entanto, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) barrou a aquisição. Líder de mercado, a Ultragaz aumentaria sua participação para mais de 60% em alguns Estados, com a compra do Equipamento, que é vice-líder.

Nova estratégia

De acordo com pessoas próximas ao assunto, a Empresa está pensando em atrair, principalmente, os interessados estrangeiros para evitar que o processo seja novamente barrado. A hipótese de fatiamento do Computador por Estados, tal como chegou a ser peneirado, foi descartada.

Grupos de França, Turquia e China estariam interessados no negócio, além de grandes fundos de investimento. A estimativa dos envolvidos é que o valor alcançado no novo processo de venda superior a us$ 2,8 bilhões que o Ultra desembolsaria anteriormente.

A expectativa, no entanto, vai contra as estimativas de mercado. Segundo especialistas, a Ultragaz pagaria o sobrepreço para conquistar o domínio do mercado. Não há outra empresa na mesma posição, desta vez, é claro, para evitar uma reação semelhante à do Cade.

Pessoas ligadas à estatal afirmam que a Empresa tem pressa em vender vários ativos e quer evitar o desgaste, como as liminares impetradas contra a venda de outra filial, empresa associada de Gás (TAG).

A oferta da rede de gasodutos de 4,5 mil quilômetros foi suspensa e após a retomada, após a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A francesa Engie é a oferente preferencial no processo de venda do ativo, que deve ser um dos principais negócios do ano no País. As estimativas são de que a ETIQUETA seja vendida por um valor entre US$ 8 e US$ 9 bilhões.

Verso

Esta semana, a companhia sofreu outro impacto nas suas contas, com a decisão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) de manter a multa da Receita Federal de R$ 2,2 bilhões, correspondentes a arrecadação da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a locação de plataformas, em 2009.

A decisão do Carf exerceria uma pressão adicional para que os negócios planejados para esse ano eram acelerados, apesar de a estatal já declarou que tem a intenção de recorrer ao poder Judiciário.

Já no grupo Ultra, a direção em busca de novos negócios tornou-se a outras áreas. André Pires, diretor financeiro e de RI da Ultrapar, afirmou quinta-feira, 21, que a empresa ainda vê oportunidades de investimento no País em diversos setores, em 2019, “mas, no momento, a empresa está monitorando”.

Segundo ele, a projeção baseia-se na própria recuperação econômica esperada para o Brasil, o que deve favorecer os negócios. “As oportunidades que aparecem não são semelhantes as que tivemos no passado”, disse.

O grupo Ultra, foi obrigado a pagar uma multa de us$ 280 milhões por conta do veto do Cade ao negócio.

Procurados, Petrobras e Santander não comentam. /COLABOROU MARCELO FAVARO

Fonte: www.sindigas.org.br/novosite/?p=14155

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