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ícone da data de publicação o dia 21 de dezembro de 2018.
Farmácias independentes apostam em plataformas de e-commerce descentralizados
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e-commerce key on white keyboard closeup. E-commerce concept image.
O sector da saúde, cosméticos e perfumaria, liderou o volume de pedidos on-line no primeiro semestre de 2018, com um aumento de 45% em seu faturamento em comparação com o ano passado, segundo o relatório WebShoppers 38. Do total do faturamento, 3.4% foi referente a taxa de frete é cobrado sobre as vendas, tendo em conta o tempo de entrega do produto nas capitais equivalente a 2 dias.
Até o início deste ano, redes associativistas, franqueadas e farmácias independentes ficaram de fora desse mercado, por questões regulatórias da Anvisa. A agência permite que cada rede tem apenas um site, o que não contemplaria a realidade dessas redes, já que cada loja tem seus próprios preços e estoque. Graças à evolução da tecnologia, essas farmácias começaram a entrar no mundo do comércio eletrônico com a adoção de plataformas de e-commerce descentralizados, que, obtida a partir da localização do comprador, permite que a loja mais próxima da rede cumpra com o cliente.
Estas plataformas permitem que as farmácias se aproveitem de sua região, aproveitando as vantagens do marketing e dependendo cada vez menos de seus pontos físicos e estruturas pesadas. Basicamente, cada loja atenderá ao cliente mais próximo, mostrando os seus próprios preços e o uso da logística atual. As plataformas estão integrados com o sistema de gestão da loja, que também pode decidir o seu rádio de entrega, horário de funcionamento e regras de transporte.
Pedro Antunes, diretor da WebFarmas, startup que trabalha com o conceito de descentralização do e-commerce, afirma que o setor está passando por uma transformação digital: “Os franqueadores entenderam que precisam de um canal de vendas online para o teu marketing, efetivamente, se converta em vendas para seus franqueados e não ficar só no fortalecimento da marca. Assim como as farmácias independentes estão se reinventando com cada vez menos funcionários, aumentando o seu raio de entrega e cada vez mais independente de seu ponto físico , o que se traduz em um aumento considerável nas vendas”.
A tendência para o próximo ano é que o setor mantenha a liderança em volume de demanda no comércio eletrônico com a entrada de novas farmácias no mundo digital em todo o país. A concorrência entre as redes pode ser ainda mais acirrada com a oferta de cada vez mais diferenciais competitivos oferecidos para seus franqueados. Segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), o reajuste anual dos preços dos medicamentos, previsto para um máximo de 4,45%. Com esta projeção, o consumidor tende a ser mais exigente e minucioso, buscando melhores opções para os canais digitais.
Site: http://www.webfarmas.com
Fonte: Exame
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