Ipsen traz um novo tratamento para o câncer de rim para o Brasil – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

Medicamento é indicado para casos avançados ou metastáticos da doença

Depois de ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Cabometyx® (levomalato de cabozantinibe) – medicamento oral para o tratamento do carcinoma de células renais (câncer de rim) avançado ou metastático em adultos – está comercialmente disponível no Brasil. O fármaco é indicado tanto para os pacientes que não receberam tratamento (primeira linha), como naqueles que não responderam, ou tiveram um erro na primeira tentativa (segunda linha). O medicamento será comercializado no País por a farmacêutica francesa Ipsen.

Na América Latina, a Ipsen tem presença direta, com filiais no Brasil e no México, e está presente através de parceiros comerciais em outros países, como Colômbia, Argentina, Venezuela, Chile e Peru. No Brasil, na área terapêutica da neurociência a Ipsen consolidou sua posição de liderança com Dysport® no mercado público e vem crescendo fortemente sua participação de mercado no sector privado.

Entenda o câncer de rim

O carcinoma de células renais (CCR), também conhecido como o câncer de rim, é um tipo de câncer raro e representa, aproximadamente, nove de cada 10 casos de tumores renais, de acordo com a American Cancer Society. Estima-Se que, em 2018, foram diagnosticados 400 mil novos casos em todo o mundo e cerca de 10 mil novos casos em Portugal, com um aumento da incidência de 30% em relação aos dados de 2012, o que faz deste um dos cancros que mais cresce no País.

O câncer de rim desenvolve-se, geralmente, como um tumor único em um dos rins, podendo, em alguns casos, chegar a ambos os órgãos. A doença afeta, em sua maioria, homens na faixa dos 60 anos. Entre os principais desafios está o diagnóstico precoce, principalmente, por não haver um exame específico que faça a descoberta da doença. O diagnóstico precoce do câncer de rim, o que permite ao paciente mais possibilidades de tratamento e uma melhor qualidade de vida ao longo do processo.

“O carcinoma de células renais é considerado como uma doença silenciosa. Mais da metade dos pacientes são diagnosticados quando a doença já está em um estágio avançado. Isto é assim porque os sintomas clássicos de dor nas costas, sangue na urina e massa palpável aparecem em apenas 10% dos pacientes. Por sorte, muitas descobertas são feitas ao acaso, quando o paciente está fazendo um exame de rotina, como o ultra-som do abdômen”, diz o oncologista do Hospital Albert Einstein, Dr. Fernando Maluf.

Não existe uma causa específica que desencadeia o carcinoma de células renais, sendo assim, não é possível fazer uma prevenção específica da doença. No entanto, existem alguns fatores de risco, como a idade avançada, tabagismo, obesidade, história familiar, exposição a substâncias tóxicas e de outras doenças renais avançadas.

O tratamento varia de acordo com o estádio da doença. Quando é diagnosticado em fase inicial, realiza-se um procedimento cirúrgico para a retirada do tumor, com possibilidades de remissão. No entanto, quando diagnosticado em fase avançada, o que ocorre na maioria dos casos, ou até mesmo apresentando o quadro de metástase, ou seja, com a extensão do tumor para outros órgãos, opta-se pelo tratamento sistêmico, que pode ser uma terapia-alvo com medicamentos antiangiogênicos (que inibem a formação de novos vasos sanguíneos no tumor) ou medicamentos imunoterápicos. Estas duas linhas de tratamento têm como objetivo frear o avanço da doença e a promoção de uma melhor qualidade de vida ao paciente.

Fonte: Guia da Farmácia
Foto: Shutterstock

Anvisa aprova novo biossimilar no mercado

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Fonte: guiadafarmacia.com.br/ipsen-traz-novo-tratamento-para-cancer-de-rim-ao-brasil

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