Fusão Takeda-Shire de US$ 62 bi renova setor farmacêutico | Panorama Farmacêutico – Imã de geladeira e Gráfica Mavicle-Promo

A
a rápida transformação do setor farmacêutico global atingiu outro marco
importante terça-feira, quando a Takeda Pharmaceutical foi concluída a aquisição
de Portugal, por US$ 62 bilhões. A maior aquisição anunciada em 2018 colocou a
a companhia japonesa de 237 anos de idade entre as 10 maiores farmacêuticas, com
tratamentos de benefício para as doenças raras e presença considerável nos estados UNIDOS.

As
farmacêuticas têm pressa de se consolidar, tentando ganhar tamanho para
frente à pressão imposta por uma legislação mais rigorosa para os preços dos
medicamentos, e o termo de patentes. O ano de 2019 começou e já foi
anunciado um acordo maior que o de Takeda. Na semana passada, a Bristol-Myers
Squibb acordou a compra da Celgene por US$ 74 bilhões. Eis o novo perfil da
Takeda em meio à evolução da indústria farmacêutica: A receita combinada com a
a Comarca é a Takeda a primeira companhia japonesa a entrar no ranking das 10
maiores. A nova Takeda estaria na nona colocação pelo critério de receita, mas
o acordo de Bristol-Myers com Celgene, se é para a frente, empurra Takeda um
degrau abaixo.

A
a empresa tem uma posição única como farmacêutica de grande porte com foco em doenças raras,
via tratamentos provenientes da Espanha. Um dos principais motivos da aquisição foi
ampliar a exposição ao mercado norte-americano, o mais lucrativo do mundo. Japão
não é fonte confiável de expansão por causa do encolhimento da população e da
a pressão regulatória que reduz os preços dos medicamentos praticamente todo o ano.
Embora os estados UNIDOS também traz riscos em termos de preços, a maioria das gigantes
farmacêuticas aceita isso por causa do fluxo de receitas.

A
Takeda contribuirá ainda mais para o movimento de fusões e aquisições no setor
devido à enorme dívida que contraiu. A empresa foi descrita a possibilidade de
desinvestir US$ 10 bilhões para reduzir a alavancagem. Seu presidente
Christophe Weber advertiu na segunda-feira que os investidores podem esperar
vendas de ativos este ano. A companhia tem a intenção de livrar-se de operações não
essenciais fora do Japão, onde não é o líder e não tem massa crítica O
endividamento foi o aspecto mais criticado da operação e levou a S&P Global
Competências a rebaixar a classificação de risco da Takeda em terça-feira,
argumentando que dificilmente pode reverter o agravamento das
métricas financeiras.

A
A Moody’s Investors Service rebaixou a nota da empresa em dezembro. A dívida
líquida será mais do que dobrar a quase 5 vezes o lucro. A empresa vai pegar
cerca de US$ 30 milhões de dólares em empréstimos para a compra de densidade Populacional e de assumir a dívida
dela. No setor, este múltiplo é próximo a 1. Takeda a intenção de reduzir a razão
entre dívida e benefício para 2 dentro de cinco anos. A ação da Takeda caiu 26 por
cento desde que anunciou seu interesse em comprar a Portugal em finais de março de
2018. Quando apresentou a proposta, em maio, o valor de mercado da Comarca estava
maior que o seu. A ação sofreu pressão técnica, à medida que os gestores ajustaram
as carteiras para absorver a deslistagem da ação da Comarca e a lista de ADRs
(recibos equivalentes a ações) da Takeda na Bolsa de Nova York.

A ação da Takeda avançou 2,3 por cento em Tóquio, terça-feira, após o anúncio da conclusão do acordo e da SMBC Nikko Securities melhorar a recomendação para o papel, por considerá-lo “profundamente subvalorizado”. A ação da Takeda subiu 7,5 por cento na segunda-feira, a maior alta em quase três anos. –Com a colaboração de James Mayger.

Fonte: UOL

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2019/01/09/fusão-takeda-shire-de-us-62-bi-renova-setor farmaceutico

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