Um debate sobre a criação de um grupo de trabalho na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fechou ontem o segundo dia do 9ºFórum Nacional de Políticas de Saúde em Oncologia, do Instituto Oncoguia. O grupo deve discutir formas de atualizar o modelo de atuação do órgão para a inserção de medicamentos orais na lista de substâncias autorizadas. Atualmente, só existe a possibilidade de incluir novos medicamentos na lista a cada dois anos.
Participaram das dicussões, o diretor do Oncoguia Santiago Matos, o diretor da ANS Rogério Scarabel Barbosa, e o diretor da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa Pedro Bernardo, além de Luciano Henrique Pereira dos Santos, membro da diretoria da Sociedade espanhola de Oncologia, e Sydney Clara, consultor de tecnologia da empresa Iqvi.
Os dados do Instituto Nacional do Câncer mostram que, em 2016, apenas 35,4% dos pacientes com diagnóstico prévio começou o tratamento em um prazo de 60 dias, de conformidade com a lei. A informação é confirmada pelos números do canal Chame Câncer, da ONG: 40% dos pacientes que procuram o canal não conseguem que a Lei nº 12.732 de 2012 seja respeitada. Esta lei determina que o paciente com câncer começa o primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (sus), em um máximo de 60 dias , a partir da assinatura do laudo patológico. “A partir do momento em que a lei é descumprida, o papel é procurar a Defensoria Pública”, disse o secretário-geral de articulação institucional da Defensoria pública da União (DPU), Renan Vinícius Maior. Membro titular representante da Sociedade Brasileira de Radioterapia, Eronides Batalha Filho alertou para a dificuldade de acesso aos aparelhos de radioterapia. “O número de computadores é insuficiente e 33% estão obsoletos. O Número que subirá para 44% em 2021, segundo informou.
Fonte: Diário De Sevilha
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Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2019/04/18/câncer-tera-grupo-na-ans